Banco do Brasil e Caixa definem calendário, mas não garantem nada
O calendário de negociações entre a Caixa e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) está definido e na próxima sexta-feira (20/07) o debate é sobre Caixa 100% pública, saúde e condições de trabalho, iniciado na sexta-feira (13/07), durante a primeira rodada, em São Paulo.
No encontro, a direção da empresa concordou com os argumentos apresentados pela CEE, mas não se comprometeu em colocar nenhuma das reivindicações no acordo aditivo deste ano. Assim como a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), também se recusou a assinar o pré-acordo para assegurar a validade da atual convenção até que uma nova seja acordada.
A direção da empresa, no entanto, não descartou a prorrogação do ACT, caso as negociações estejam caminhando bem. "O fato de finalmente termos definido um calendário mínimo permite à CEE discutir e construir uma proposta que assegure a manutenção do atual acordo, na perspectiva de avanços.
Mas, é importante destacar que as conquistas dependem muito da mobilização dos empregados da Caixa.
Dia 25, tem Dia de Luta em Defesa do Saúde Caixa, uma ótima oportunidade para mostrar a força e disposição da categoria.
Banco do Brasil
Já na segunda rodada de negociação entre o Banco do Brasil e a Comissão de Empresa dos Funcionários, ocorrida sexta-feira (13/07), teve um avanço. A direção da instituição definiu o calendário com as datas das próximas rodadas.
A terceira mesa acontece em 23 de julho e serão discutidos os pontos referentes a saúde e condições de trabalho. Dia 26, os temas são emprego, relações sindicais e sociais e, por fim, em 3 de agosto, funcionários e BB tratam sobre cláusulas econômicas.
Não é só isso. A direção da empresa também se comprometeu em manter no acordo específico as cláusulas de benefícios e garantiu que o acordo coletivo de trabalho deste ano será abrangente a todos os funcionários, independentemente de salário. Sobre saúde do trabalhador, escritório digital e teletrabalho, a instituição vai discutir em mesas temáticas, tendo em vista a complexidade dos temas.
Na negociação da sexta-feira (13/07), Comissão de Empresa e BB trataram os descomissionamento de funcionários de 8 horas com ações na Justiça. Segundo denúncias, os bancários são obrigados a mudar de cargo - para 6 horas - e aceitar redução salarial. Quando não aceitam, são descomissionados, como tem acontecido em alguns estados.