Em negociação, COE cobra respostas ao Santander
Em reunião virtual, nesta sexta-feira (10/07), a COE (Comissão de Organização dos Empregados) cobrou do Santander respostas sobre as demandas dos bancários, como o banco de horas negativo. A empresa disse que há espaço para construir uma alternativa e ficou de apresentar uma proposta.
Sobre a complementação de salário para afastados pelo INSS, o banco informou que cumpre a regra. E que os casos pontuais seriam analisados individualmente.
Outro ponto da negociação foi a alteração da função do G.A e do G.R. Segundo o Santander, a mudança é para dar agilidade na abertura de contas, já que o gerente de relacionamento, ao iniciar o processo, necessitava que o gerente de atendimento fizesse a finalização.
A COE cobrou ainda um posicionamento sobre a postura do banco em praticar assédio moral para que os bancários apresentem resultados. Quando questionado sobre o que seria de fato o Motor de Vendas, o Santander justificou que é um novo programa que ajudaria na gestão das vendas e que não se trata de imposição de metas.
Porém, a COE denunciou que é mais um mecanismo para assediar e cobrar metas diárias, que o programa tem gerado estresse nos funcionários, que já estão sobrecarregados na pandemia. Os bancários são obrigados a vender 10 produtos por dia e tirar fotos mostrando a produção. Um absurdo.
Uma nova reunião deve acontecer na próxima semana, quando os membros da COE esperam uma proposta definitiva do banco sobre as necessidades dos trabalhadores.