Caixa Federal

14 de Agosto de 2018 às 15:50

Movimento Sindical questiona sobre suspensão do Saúde Caixa

O movimento sindical enviou à direção da Caixa ofício solicitando explicações e providências sobre a suspensão do Saúde Caixa. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu a entrada de novos usuários no programa de saúde, devido a problemas relacionados à cobertura assistencial como negativas de atendimento e descumprimento de prazos máximos.

Com a omissão da direção da Caixa, diversas informações passaram a circular entre os trabalhadores. Para esclarecer o critério de admissão de novos usuários durante o período de suspensão, o movimento sindical procurou a ANS. De acordo com o órgão regulador, os planos suspensos não admitem novos titulares, mas permitem o ingresso de novo cônjuge e filhos. O Saúde Caixa poderá sair da condição de “suspenso” em setembro, quando a ANS fará um novo ciclo de monitoramento.

Está evidente a consequência do sucateamento imposto pela direção da Caixa ao programa de saúde de seus empregados e aposentados. A negligência é grave e, diante disso tudo, a Caixa se omite. A recente reestruturação nas GIPES e a terceirização de todo o atendimento são fatores que influenciaram na perda de qualidade.

Entenda a situação

O Saúde Caixa está suspenso pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento. Esse programa da ANS é baseado nas reclamações de usuários sobre problemas relacionados à cobertura assistencial. A partir dessas informações, as operadoras são classificadas em faixas, possibilitando uma análise comparativa entre elas. As operadoras enquadradas nas faixas superiores do monitoramento apresentam um pior resultado.

Há mais de seis meses, o Saúde Caixa se mantém líder no ranking de reclamações da ANS. Em fevereiro, o Índice Geral de Reclamações (IGR) do programa era de 8,69 ocorrências para cada 10 mil usuários, muito além da média do segmento, que era de 2,78. Dados de junho mostram que o IGR do Saúde Caixa subiu para 9,63, enquanto a média do segmento está em 3,04.

As resoluções publicadas pelo governo e a recente alteração no Estatuto da Caixa propõem um limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento para a participação da Caixa nas despesas com saúde de seus trabalhadores, à revelia do modelo de custeio previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).



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