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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Bancários negocia hoje com a Fenaban

Nesta segunda-feira (29), o Comando Nacional dos Bancários e a comissão de negociação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fazem a primeira rodada de negociação da campanha salarial 2005 (às 15h no L’Hotel, Alameda Campinas, 266, Sala Lyon). A minuta de reivindicações entregue no último dia 11 contém 100 cláusulas econômicas e sociais. Os bancários querem reajuste salarial de 11,77%, PLR maior (um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), valorização dos pisos, garantia de emprego e novas conquistas – como o 14º salário, 13ª cesta-alimentação, proteção salarial (reajuste sempre que a inflação acumulada alcançar 3%). Dentre as cláusulas sociais, há pontos como a promoção da igualdade de oportunidades e o controle de tempo de espera nas filas. Também são reivindicados o fim da terceirização e a recontratação dos terceirizados; ampliação do horário de atendimento ao público para das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho; medidas para coibir e combater o assédio moral; continuidade dos trabalhos da Comissão de Segurança Bancária; eleição de delegados sindicais nos locais de trabalho. “Os banqueiros tiveram quase 20 dias para analisar nossa minuta de reivindicações. Esperamos que venham para a negociação com uma proposta séria de aumento real de salários e participação nos lucros e resultados que distribua para os bancários parte do estrondoso lucro do setor”, diz Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Serviço Primeira rodada de negociação entre banqueiros e bancários Data: 29/8, segunda-feira Horário: 15h Local: L’Hotel – Alameda Campinas, 266, Sala Lyon A data-base da categoria é 1º de setembro. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e Região são 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de 3 mil locais de trabalho. No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77% (no piso salarial), contra uma inflação de 6,4%.



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