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5 de Agosto de 2011 às 23:59

CAIXA FEDERAL: Reunião debate afastamentos por acidente

Alguns dos pontos que serão discutidos referem-se a normativo de saúde do trabalhador RH 052
Representantes dos empregados e da direção da Caixa Federal têm agendada uma reunião para segunda 8 e terça-feira 9, de agosto, a fim de discutir afastamentos por acidente de trabalho.
O debate foi acordado no encontro do Grupo de Trabalho de Saúde do Trabalhador realizado no dia 25 de julho. Na ocasião, os representantes do banco apresentaram, como havia sido combinado, a nova versão do normativo de saúde do trabalhador RH 052, que trata dos afastamentos por acidente de trabalho. O documento, ainda não publicado, inclui alterações consensuadas no debate em reuniões do GT.
“É um avanço, mas ainda faltam os pontos normativos não consensuados. O banco se comprometeu a avaliar tais pontos para a próxima reunião. As negociações continuam", afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.
Pauta - Um dos pontos não consensuados diz respeito ao custeio do tratamento de saúde após aposentadoria decorrente de acidente de trabalho. "Defendemos que continue sendo feito integralmente pela Caixa, para que o trabalhador aposentado não arque com a coparticipação, em razão de uma enfermidade causada pela empresa e também que estes custos não impactem no plano de Saúde. A Caixa nos pediu que o debate fosse adiado para que a questão seja submetida à avaliação interna do banco", disse Plínio.
Outro normativo da saúde do trabalhador, debatido na reunião, foi o RH 025, que trata de afastamentos por doenças comuns. "Hoje o que ocorre nas agências é que os trabalhadores são obrigados a apresentar atestado médio em quatro dias. O bom senso diz que o quanto antes ocorrer a entrega é melhor. Mas há casos em que não é possível o trabalhador entregar neste prazo. Um exemplo mais ou menos frequente é quando o bancário sofre de depressão ou síndrome do pânico e não consegue ir até à unidade", explica Plínio.
Segundo o dirigente sindical, não há nenhum dispositivo legal que determine esse prazo. "Não podemos permitir que se transforme em regra absoluta e que o bancário seja penalizado por isso", defende. Os representantes do banco pediram que o assunto seja tratado na próxima reunião.
 A Caixa apresentou ainda relatório de receitas e despesas do Saúde Caixa referente ao primeiro semestre de 2011, que aponta para um superávit anual da mesma ordem dos anos anteriores, ou seja, algo entre R$ 25 e R$ 30 milhões.
Na pauta estavam incluídos também os seguintes assuntos que não chegaram a entrar em debate: Saúde Caixa (Conselho de Usuários); Saúde Caixa (Estrutura das Filiais de Gestão de Pessoas); e Comitês de Acompanhamento da Rede Credenciada.
Fonte: Seeb-SP, com informações da Fenae



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