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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

nada de proposta. essa é a postura da direção do bb

A postura da direção do Banco do Brasil, na última rodada de negociação, terminada agora há pouco, foi a pior possível. Negou todas as reivindicações e, naquilo que diz pretender avançar, afirmo que isso não acontecerá na mesa de negociação da campanha nacional dos bancários. Um dos argumentos mais problemáticos foi que não pretendem corrigir as faixas do PCS porque nos últimos dez anos, segundo estudos do banco, não houve queda no poder de compra dos funcionários. Sobre os estudos feitos pelo grupo de trabalho do PCC/PCS, podem discutir conceitos, mas isso será feito depois da campanha salarial. Outro ponto que dizem não fazer parte das discussões atuais é a Parcela Previ. O estudo do banco já está pronto, depende ainda de autorizações de órgãos do governo, mas segundo a empresa o novo valor será apresentado no Conselho Deliberativo da Previ, pois também não seria tema de campanha salarial. “Há muito tempo cobramos solução para os problemas do PCC/PCS e Parcela Previ e, nesse tempo todo, o banco vem protelando. Sabemos que qualquer mudança só vem com muita pressão dos bancários, mas agora a empresa pretende desqualificar e tirar os sindicatos e os funcionários dessa discussão”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão dos Funcionários. PLR e antecipação – No caso da PLR, o banco mais uma vez disse que concorda com o princípio da proposta, de distribuição de uma parte do lucro de maneira linear, um valor fixo, mais um percentual do salário. Só que, mais uma vez, não apresentou nenhum valor. Foi reivindicado ainda o adiantamento de parte do valor como crédito, empréstimo, ou qualquer outro tipo de antecipação, para ser descontada no fechamento do acordo. Mais uma vez o banco recusou, alegando problemas jurídicos. “Temos de aumentar a pressão para mudar essa postura de negar tudo. Tanto na negociação com a Fenaban como na discussão dos pontos específicos temos de fazer mais atividades e nos prepararmos para a greve, que parece ser a única linguagem que os banqueiros entendem”, conclui Milton Rezende, vice-presidente da CNB/CUT.



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