Notícias

4 de Março de 2021 às 09:54

Queda do PIB gera o menor consumo familiar em 20 anos

O Brasil saiu do ranking das 10 maiores economias do mundo, quando analisado o PIB

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro foi de R$ 7,448 trilhões em 2020, queda de 4,1%, a maior retração na série histórica desde 1996, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o resultado, comparado a recessão do início dos anos 1990, o consumo das famílias também recuou 5,5%, a maior queda em duas décadas.

O PIB per capita também apresentou diminuiu 4,8%, a maior retração em 24 anos. A explicação para tombo, segundo o IBGE, está na deterioração do mercado de trabalho, agravado pelo descaso com que o governo Bolsonaro lida com a pandemia do coronavírus.

Este é o segundo ano ruim do PIB. No primeiro ano do governo Bolsonaro, o Produto Interno Bruto teve um crescimento tímido de 1,4%. Para este ano, a previsão não é nada animadora.

Com o atraso no plano de vacinação dos brasileiros, fruto do descaso criminoso do governo federal, a perspectiva é de que a economia siga patinando. Para completar, a proposta de Bolsonaro para a retomada do auxílio emergencial prevê redução no valor, que inicialmente era de R$ 600,00.

Brasil perde posição entre as 10 maiores economias

Com o descaso do governo federal com a vacinação dos brasileiros e também sem auxílio a socorrer os mais carentes, a política de Bolsonaro empurra o país para o abismo. Os dados não mentem. O Brasil saiu do ranking das 10 maiores economias do mundo, quando analisado o PIB (Produto Interno Bruto). Agora ocupa a 12ª posição.

O país foi ultrapassado por Canadá, Coreia do Sul e Rússia. O desempenho do PIB, que caiu 4,1%, só não foi pior por conta do auxílio emergencial, o que acarretará um índice mediano quando comparado a outros países, como os vizinhos da América Latina.

Por outro lado, a retomada do benefício neste ano vai deixar a desejar, já que o benefício será bem menor, insuficiente para girar a economia, e também incapaz de atender as necessidades das pessoas que o recebem.

Segundo economistas, as ações de controle da pandemia, vacinação e prorrogação de estímulos para mitigar a crise dão o tom das diferenças entre a retomada de cada país. Porém, no Brasil, poderá demorar ainda mais, devido ao ritmo lento da imunização, agravado pelo cenário de incertezas políticas e econômicas.



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

Rua Olinda Pires de Almeida, 2450 Telefone 0xx67 - 3422 4884