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8 de Agosto de 2011 às 23:59

Transferência de riqueza e redução da pobreza no Brasil ainda em bases frágeis

Apesar dos consideráveis avanços sociais registrados nos últimos anos, principalmente a partir de 2003 com o governo Lula, que apostou em uma política de transferência da riqueza, a redução da pobreza e da desigualdade no Brasil ainda se assenta sobre bases frágeis. Isso porque foi puxada pela oferta de empregos de baixa remuneração no setor de serviços e comércio. A conclusão consta em estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Conforme estudo do Ipea, dos 2,1 milhões de novos postos de trabalho criados por ano na década de 2000, 95% pagavam até 1,5 salário mínimo (R$ 817,5). Enquanto isso, a cada ano foram eliminadas 397 mil vagas com salário de 3 mínimos ou mais. O fenômeno está ligado à mudança na estrutura da produção. Antes o comando era do setor industrial e agora o predomínio é da área de serviços, que tem gerado 2,3 empregos para cada um aberto na indústria.



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