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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Um dia para tirar o sono dos banqueiros

Bancários em todo o país reforçaram o que o Comando Nacional propôs em relação a proposta da Fenaban. Primeiro que os bancários rejeitaram o índice de reajuste dos banqueiros e segundo porque a greve tomou conta dos bancos de norte a sul do país. Em Dourados os bancários não concordando com o descaso da Fenaban, partiram para o ataque, foram as ruas, fecharam as agências, denunciaram para a sociedade os altos lucros e a ganância dos banqueiros. Foi um dia para tirar o sono dos banqueiros e mostrar a eles que se não tiver uma mudança radical nas propostas e na forma de negociar, a categoria vai parar. A Fenaban até agora propôs 7,5% de reajuste. O percentual, incide sobre todas as verbas salariais, inclusive participação nos lucros e resultados (PLR), mas não cobre, sequer, a perda causada pela inflação no último ano. Não houve qualquer avanço também nas demais questões, como PLR maior, que reflita a lucratividade; nem nas questões ligadas à saúde, ou às condições de trabalho, ao fim do assédio moral e à segurança. A categoria reivindica 13,23% de reajuste (inflação mais 5% de aumento real), PLR de três salários mais R$ 3.500 (sem limitador). Para os tíquetes, R$ 17,50 por dia, uma cesta-alimentação de R$ 415 (valor do salário mínimo), além da 13ª cesta alimentação, fim do assédio moral e segurança nas agências.



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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