Saúde

7 de Junho de 2011 às 00:00

Descanso para evitar doença ocupacional

Estudos afirmam que o excesso de trabalho, além de causar doenças ocupacionais, pode acarretar problemas como ansiedade e agressividade. Uma pesquisa realizada pela seguradora de viagens Post Office, do Reino Unido, aponta que a cada 62 dias de serviços diários sobrecarregados, o empregado necessita de uma folga prolongada, de pelo menos duas semanas. Dos trabalhadores entrevistados, constatou-se que um quarto afirma está trabalhando sobre pressão. Estes se sentem desesperados por um descanso prolongado, porém apenas uma pessoa em cada cinco admite conseguir uma pausa a cada dois meses. O que é preocupante, pois pelo menos 44% ficam sem ela. Segundo o professor de psicologia e saúde Cary Cooper, da Universidade de Lancester, na Inglaterra, quem não tem os dias de folga suficientes apresenta mais chances de desenvolverem ansiedade e comportamentos agressivos, além de dores, dificuldades para dormir e baixa imunidade. A consequência é a diminuição na qualidade de produção e deixar e o funcionário ficar propenso a erros. Todas as pesquisas só comprovam o quanto à pressão no ambiente de trabalho, assim como o acumulo de funções e obrigações, é prejudicial ao funcionário. O setor bancário, por exemplo, é um dos que mais sofrem com as doenças ocupacionais. Os bancos, em contradição, ao invés de criar programas de auxilio aos empregados, preferem direcionar o acumulo de funções até estes não agüentarem mais. No final, dispensam os empregados, quando estes não agüentam mais o excesso de serviços.



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