15 de Setembro de 2011 às 23:59
A intransigência dos bancos impõe a radicalização, Greve é inevitável
Paciência tem limite. Os bancários têm demonstrado a maior boa vontade para chegar a um acordo e evitar não apenas o prolongamento da campanha salarial mas também uma provável radicalização do movimento. No entanto, a postura dos banqueiros aponta para o caminho contrário.
Em todas as rodadas de negociação já realizadas, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) faz questão de manter um posicionamento de insensibilidade e arrogância, negando todas as reivindicações da categoria, apesar dos lucros bilionários e fabulosos que crescem a cada ano. Na Caixa a mesma ladainha e os negociadores agem com desculpas de esperar a Fenaban. E o Banco do Brasil na rodada de negociação desta quarta-feira demonstrou a mesma postura de arrogância da Fenaban.
Para terça-feira da próxima semana está confirmada mais uma rodada para negociar cláusulas econômicas, inclusive a reivindicação de pouco mais de 12% de reajuste, o que inclui 5% de aumento salarial mais a recomposição das perdas do período.
Os bancos têm plenas condições de atender o pedido e os bancários estão preparados, inclusive para a greve, que parece inevitável.
Confira abaixo os fabulosos lucros dos famigerados bancos:




