31 de Julho de 2012 às 23:59
As metas aumentam acidentes de trabalho
A morte de trabalhadores é uma notícia constante e que assusta. No ano passado, 2.796 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trabalho no Brasil. Os dados comprovam a falta de responsabilidade dos empregadores em relação à segurança dos funcionários.
Por isso, a luta por melhores condições de saúde e segurança faz parte das demandas dos bancários na campanha salarial. No banco, o empregado é exposto a traumas físicos, como as LER/Dorts, e psíquicos. As lesões físicas podem gerar problemas irreversíveis nos tendões, articulações e músculos.
No entanto, os banqueiros estão preocupados apenas com o aumento do lucro e não investem em programas de qualidade para a reabilitação profissional de quem volta à ativa após se recuperar. Pelo contrário. Cobram metas para a venda de produtos e serviços, agravando ainda mais os problemas de saúde dos bancários.
O assédio moral, consequência das metas, também contribui para o adoecimento da categoria. Neste caso, os principais danos são psíquicos e em alguns casos leva até a depressão e ao suicídio. Por isso, o combate à prática é prioridade dos trabalhadores.