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27 de Junho de 2011 às 23:59

Assédio é maior entre empregado formal, aponta pesquisa

Os trabalhadores com carteira assinada são os mais vulneráveis ao assédio moral. Do total dos funcionários que sofrem com a pressão no ambiente de trabalho, 40% têm vínculo formal. Os bancários fazem parte desta lista. Os servidores públicos aparecem na segunda colocação. Ao todo, 34% já passaram por assédio moral. Em seguida estão os estagiários e pessoas em experiência (4,5%), contratados por tempo de serviço (3,5%), temporários (1%) e outros (17%). O levantamento aponta ainda que 68% dos casos de assédio acontecem em grandes empresas privadas, como os bancos. Os homens são os que mais praticam, com 46,5%, enquanto que as mulheres, na posição de chefia, chegam a 31%. De acordo com 68,3% dos entrevistados, a prática ocorre várias vezes por semana. Apenas 19,5% disseram que o assédio moral é realizado uma vez por semana e outros 12,2%, uma vez ao mês. Outro dado assustador diz respeito ao assédio sexual. No total, 14% dos entrevistados relataram que já foram vítimas. A pesquisa, coordenada pela médica do trabalho Margarida Barreto, revela também que os trabalhadores com carteira assinada sofrem mais porque representam grandes custos e o que as empresas menos querem é ter gastos com o empregado. O objetivo gira em torno do lucro e, para isso, é preciso produtividade. Assédio O assédio moral se caracteriza por atitudes e condutas negativas dos chefes em relação aos subordinados. Entre os casos mais comuns destaque para as desqualificações e desmoralizações, constrangimento e humilhações durante toda a jornada de trabalho.



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