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6 de Novembro de 2013 às 22:59

Bancário do Santander teme demissões

Nas agências do Santander espalhadas por todo o Brasil o clima de medo. O bancário sai de casa para trabalhar, mas não sabe se volta empregado. Para tratar sobre as dispensas imotivadas realizadas pelo banco, os representantes dos trabalhadores se reúnem com a direção da empresa, nesta sexta-feira (08/11), em São Paulo.
No fim do ano passado, o Santander promoveu demissões em massa em todo o Brasil. A tendência é de que as dispensas continuem. Desde que Jesús Zabalza assumiu a presidência do banco no Brasil, em junho, 1.124 postos de trabalho foram fechados.
O modelo de gestão apresentado, que prevê cortes nos custos e redução de vagas, é equivocado. A organização financeira tem de focar na abertura de agências e contratação de funcionários para atender a demanda, cada dia mais crescente. Nos últimos 12 meses, o banco conquistou 2,1 milhões de novos clientes e ampliou o número de contas correntes em 1,5 milhão.
O Santander anunciou que ia diminuir as despesas em 1 bilhão de euros até 2016. Do total, cerca de R$ 1,2 bilhão será do Brasil. Enquanto os trabalhadores brasileiros são penalizados, a empresa elevou em 38,9% a bonificação dos integrantes do alto escalão. Perfeita contradição.
O banco espanhol é o segundo entre as empresas brasileiras que distribuíram valores mais altos para diretores e conselheiros de administração em 2011, segundo pesquisa do Valor Econômico. O Santander desembolsou R$ 246 milhões em bônus aos executivos no período.  



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