28 de Março de 2012 às 23:59
Bancários de Dourados participaram do Dia de Luta por jornada de 6 horas no Banco do Brasil
Os funcionários do Banco do Brasil de todo o país foram às ruas nesta quarta-feira (28/03) para mais um Dia Nacional de Luta pelo cumprimento da jornada legal de 6 horas no banco, além de outras reivindicações da pauta permanente dos bancários, como melhorias no Plano de Carreira, fim do assédio moral, melhores condições de trabalho e atendimento aos clientes, extensão do direito à Cassi e Previ para todos os bancários de bancos incorporados e, ainda, mais segurança nos bancos.

Em Dourados o protesto aconteceu das 9 às 11 horas na agência da Weimar Torres, com retardamento na abertura da agência em 1 hora. Coordenado pelo Sindicato, com carro de som e panfletagem os bancários mais uma vez cobraram uma proposta concreta do banco para as demandas de seus trabalhadores.

Para Carlos Longo, vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região e funcionário do Banco do Brasil, “O respeito à jornada de seis horas representa menos estresse, mais saúde e mais tempo para os trabalhadores se dedicarem às famílias, o que com certeza se refletirá no próprio desempenho dos trabalhadores em seu local de trabalho. Com isso todos ganham, inclusive, o próprio Banco do Brasil”.
Esta foi a segunda edição do Dia Nacional de Luta neste mês, a primeira aconteceu no dia 07/03. Os trabalhadores não vão desanimar e vão cobrar do banco um posicionamento no que diz respeito aos assuntos. Os bancários só querem o cumprimento da legislação e a solução para os problemas existentes.

Segundo Raul Verão, presidente do sindicato, “As atividades tendem a se intensificar caso o banco não trate com seriedade seus funcionários na mesa de negociação e apresentem propostas dignas e concretas para os trabalhadores”.
Além de insistir no descumprimento da legislação sobre o tema, o Banco do Brasil ainda quebra um acordo que ele mesmo havia firmado com os bancários, de que apresentaria uma proposta aos representantes sindicais. Mas até agora nada.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues