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29 de Março de 2012 às 23:59

Bancários de Londrina protestam e cobram respeito do Banco do Brasil

Crédito: Seeb Londrina
Seeb LondrinaManifestação dos bancários cobrou jornada legal de seis horas
O Sindicato dos Bancários de Londrina realizou nesta quarta-feira (28) mais um protesto em frente ao prédio central do Banco do Brasil, acompanhando as atividades em todo o país, na luta pelo cumprimento da jornada legal de 6 horas, além de melhorias no Plano de Carreira e fim do assédio moral, alimentado pela cobrança de metas abusivas.
"Queremos que o BB respeite e valorize os seus funcionários. E isso pode começar com o banco respeitando a jornada de 6 horas para todos", ressalta Gisa Bisotto, secretária-geral do Sindicato e funcionária do BB.
Apesar da pressão do movimento sindical, o BB continua ignorando a jornada de 6 horas e segue sem apresentar proposta sobre o tema. "Além disso, o programa de metas do BB mostra-se insuportável, acabando com a solidariedade entre os funcionários, a partir do momento em que individualiza as metas e gerando uma pressão absurda, aliada à sobrecarga de trabalho devido à falta de pessoal", acrescenta Gisa.
A atividade foi marcada pelo uso da cor preta, em protesto contra a postura intransigente do banco, e contou com uma animação teatral representando a disparidade entre o lucro do banco e o respeito que a instituição tem com os seus trabalhadores.
Jornal do Cliente
O Sindicato lançou durante o ato o Jornal do Cliente 2012, publicação voltada aos clientes e usuários de bancos. O material cobra mais contratações nas instituições financeiras, relata as propostas do movimento sindical para melhorar o atendimento nas agências bancárias, informa os canais de reclamação que a população deve utilizar e ressalta a necessidade de regulamentação do sistema financeiro.
"Melhorar as condições de trabalho e de atendimento nos bancos é uma luta constante do Sindicato. Com os lucros bilionários que apresentam, não tm como nenhum banco justificar a falta de funcionários e o atendimento precário. É preciso que a sociedade cobre urgentemente a regulamentação do artigo 192 da Constituição, para regrar os bancos no país", avalia Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Londrina



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