Notícias

21 de Fevereiro de 2013 às 23:59

Bancários do BB protestaram contra plano de funções nesta quarta em todo o País. Tire suas dúvidas sobre o plano aqui

Dia Nacional de Luta ocorreu em diversos locais do Brasil
A indignação contra a imposição do plano de funções por parte da direção do Banco do Brasil causou nesta quarta-feira (20/2) mais uma série de manifestações em todo o país. Os funcionários e suas entidades de defesa veem a atitude do banco como desrespeito e uma forma de retirar sorrateiramente benefícios conquistados por meio de muita luta.
 As manifestações fizeram parte do Dia Nacional de Luta, conjunto de ações indicado pela Comissão de Empresas dos funcionários do BB, que também convocou para esta sexta-feira (22/2) reunião do Comando Nacional dos Bancários, onde os principais sindicatos e federações continuarão a discutir novas formas de protesto e mobilização.
 Mobilização – O Dia Nacional de Luta foi mais uma reação do Movimento Sindical para organizar a luta contra as alterações no plano de funções implantadas sem negociação com os representantes dos trabalhadores. Foi a segunda grande manifestação em pouco mais de duas semanas. A primeira ocorreu em 6 de fevereiro.
Em Dourados o Sindicato percorreu todos os locais de trabalho entregando Jornal elaborado pela Contraf-CUT específico sobre o assunto e conversando com os trabalhadores.
Como parte da mobilização o Movimento Sindical têm feito gestão também junto aos parlamentares, como denúncia da postura da direção do banco feitas ao senador Wellington Dias (PT-PI) e o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP).
A Contraf-CUT acionará também o Ministério Público do Trabalho questionando a redução de direitos dos trabalhadores com a implantação do novo plano.
 Neoliberal – Com o novo plano de funções, o Banco do Brasil pretende voltar à época do período econômico neoliberal, por meio da supressão de direitos conquistados. Em 1997, a direção do banco reduziu o interstício de antiguidade do Plano de Cargos e Salários (PCS) e criou os Valores de Referência (VRs), para impedir que a geração seguinte de trabalhadores tivesse direitos pessoais maiores que o piso da função comissionada.
Mas com as novas lutas da Campanha Nacional Unificada, os bancários conquistaram, em 2010, a carreira de mérito.
Desde 2004 o aumento real acumulado no piso ultrapassa 30%. Além disso, hoje milhares de funcionários recebem novamente direitos pessoais (antiguidade mais mérito) maiores do que os VRs, que equivalem ao piso de função.
Pelas mudanças nas verbas salariais que o BB implantou em 28 de janeiro - gratificação de função equivalente a 10% do VR (6h) e 30% do VR (8h) -, o objetivo da empresa é que o VR seja teto remuneratório de função e não piso, prejudicando todos os direitos salariais conquistados durante a vida funcional.
 Isso porque a composição dos salários dos comissionados era formada por gratificações de função (ABF + ATFC + 25%), muito maiores do que as criadas pelo banco no novo plano de funções de “confiança” e “gratificadas”.
Com a manobra, o BB conseguiu prejudicar tanto o segmento de “confiança” quanto o “gratificado”. Medida, inclusive, que afronta a Súmula 372 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a qual garante a incorporação e ou a não redução de valor da gratificação de função após 10 anos de exercício.
Fonte: Seeb-SP



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

Rua Olinda Pires de Almeida, 2450 Telefone 0xx67 - 3422 4884