13 de Junho de 2012 às 23:59
Bancários fecham 239 agências do Itaú em todo o país em dia nacional de luta contra as demissões

Além das duas agências fechadas em Dourados, outras 237 foram paralisadas em várias regiões do país, totalizando 239 sem atendimento ao público durante o dia de protesto. Houve agências fechadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Salvador, Maceió, Recife, Cuiabá, Campo Grande, João Pessoa, Belém, Rio Branco, Boa Vista e Macapá, dentre outras capitais, além de dezenas de cidades no interior dos estados. Os bancários distribuíram o jornal especial da Contraf-CUT.
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"Foi uma paralisação de advertência, com objetivo de abrir negociações com a direção do Itaú para suspender as dispensas, que são totalmente injustificáveis diante dos lucros recordes do banco", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. "Se o banco não negociar, os protestos irão aumentar", avisa.
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"Foi uma paralisação de advertência, com objetivo de abrir negociações com a direção do Itaú para suspender as dispensas, que são totalmente injustificáveis diante dos lucros recordes do banco", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. "Se o banco não negociar, os protestos irão aumentar", avisa.
A alta rotatividade impera junto com a redução salarial. O Itaú tem demitido antigos bancários que possuem salários mais altos para contratar novos bancários ganhando pela metade. Atitude, além de sesumana, demonstra falta de respeito com o funcionalismo.
Para Raul Verão, presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região e funcionário do Itaú, “O banco aumenta cada vez mais as tarifas cobradas aos clientes. Tudo para compensar a redução dos juros e continuar com a lucratividade em alta. Com tanta demissão, os correntistas também são prejudicados com atendimento precário, com isso perde toda a sociedade brasileira”.
Foram 7.728 desligamentos nos últimos 12 meses. Somente de janeiro a março deste ano, o Itaú colocou 1.964 funcionários para fora. O lucro de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre não intimida a organização financeira quando o assunto é demitir.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, com Contraf-CUT, por Joacir Rodrigues