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29 de Março de 2012 às 23:59

Bancários realizam manifestação pela jornada de 6h no BB em Fortaleza

Os funcionários do Banco do Brasil realizaram nesta quarta-feira (28) ato público na agência do BB da Praça do Carmo, no centro de Fortaleza. A manifestação fez parte do Dia Nacional de Luta pela jornada de trabalho de seis horas sem redução salarial.
A jornada de seis horas está prevista na legislação trabalhista e é considerada uma conquista histórica dos bancários. O BB havia se comprometido a resolver o problema até junho de 2010, o que não ocorreu até então.
"Nós somos mais de 100 mil funcionários mobilizados em todo o país", afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra.
Além da jornada de seis horas, o presidente do Sindicato também destacou o alto número de afastamentos de saúde dos funcionários, citando as estatísticas que mostram ser de 1.200 por mês.
Em relação ao tempo de atendimento, o funcionário do BB e diretor do Sindicato, Gustavo Tabatinga, afirmou que "nós temos uma legislação municipal que estabelece um atendimento em 15 minutos, mas eu faço uma aposta que você não vai ser atendido nesse tempo aqui nessa agência". Ele também citou a ausência de biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, o que também está regulamentado em lei municipal.
Em relação aos aposentados, o diretor do Sindicato, Plauto Macedo, expressou a revolta dos trabalhadores contra a postura do BB em se negar a se adequar a resolução 254 da ANS e avisou que, se o banco não assinar até agosto de 2012, vai cortar benefícios para os aposentados que ingressarem no plano de saúde.
Outras reivindicações
Além da cobrança da jornada de seis horas, os trabalhadores também reivindicam propostas efetivas do banco para as questões que estão na mesa de negociação permanente. Os bancários pedem avanços no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, e melhorias no sistema de pontuação, com a inclusão de caixas e escriturários.
Em relação às comissões, a luta é pelo pagamento das substituições, avanços na remuneração da gerência média e a transformação da gratificação de caixa em comissão, além de processos seletivos internos transparentes.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb CE



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