12 de Setembro de 2011 às 23:59
Bancários têm rodada decisiva nesta segunda-feira na negociação da campanha salarial
Estará em debate a remuneração nesta que será a terceira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

Foram R$ 26,5 bilhões apenas nos primeiros seis meses do ano. Esse é o total do lucro líquido somado das sete maiores instituições financeiras do país – Banco do Brasil, Caixa Federal, Santander, Bradesco, Itaú Unibanco, HSBC e Safra – e que representou crescimento de 19,98% em relação a igual período de 2010.
É nesse cenário de lucros altíssimos, fruto do empenho dos trabalhadores de agências e de concentrações, que será travado o debate em torno da remuneração dos bancários, na rodada de negociação que acontece nesta segunda-feira, 12/9, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban.
Segundo Raul Verão, presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, “A situação dessas empresas é excepcional, seus crescentes lucros mostram isso. Os bancários merecem ser valorizados por tudo o que fazem para que as empresas tenham bons resultados e é isso que o movimento sindical vai buscar na mesa de negociação”.
Mobilização da categoria e diálogo com a sociedade em Dourados e na Região
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Nesta semana estão previstas manifestações nas cidades de Rio Brilhante, nesta terça-feira, 13/9 e Maracajú na quinta, 15/9. Simultaneamente estão sendo realizadas reuniões em todas as agências bancárias de Dourados e da Região, visando mobilizar a categoria para o decorrer da campanha.
Próximos passos da Campanha Nacional dos Bancários
Encerrada as três rodadas de negociações, esgota-se a pauta em discussão e a Fenaban terá que se pronunciar a respeito das reivindicações dos bancários. Caso não haja avanços nas negociações e os banqueiros não apresentem uma contraproposta condizente com o esforço dos trabalhadores, a campanha salarial deverá tomar outro rumo.
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Ainda segundo Longo, “infelizmente nos últimos anos, a única linguagem que os banqueiros entendem é a greve, pois apesar dos lucros exorbitantes, os bancos se lixam para os clientes e usuários, preferindo expor a categoria ao invés de valorizar os seus trabalhadores com um trabalho decente”.
Fonte:Seeb-Dourados, por Joacir Rodrigues