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1 de Fevereiro de 2012 às 22:59

Banco do Brasil é o que mais discrimina as mulheres

Um estudo realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), denominado "As Mulheres nos Bancos" revela que, apesar delas representarem quase a metade da categoria e possuírem níveis de escolaridade mais altos que os homens, as mulheres bancárias recebem salários inferiores e têm menor presença em cargos de chefia. O estudo foi apresentado na sexta-feira (27/01) e analisou os bancos Itaú, Bradesco, Unibanco, Banco do Brasil e Santander.
Segundo a pesquisa, o pior resultado de todas as instituições analisadas ficou para o Banco do Brasil, onde apenas 35,36% dos funcionários são mulheres. O levantamento explica que isso se deve ao fato de que, até 1969, somente homens podiam prestar o concurso público de ingresso ao banco. Mas ainda hoje o quadro discriminatório permanece inalterado.
Os dados tomaram como base o balanço social dos bancos, publicado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o qual revelou que 46% da categoria bancária é composta de mulheres, sendo que 68,94% delas possuem curso superior completo.
Já os homens, respondem por 54% da categoria, dos quais 67,06% com diploma universitário. Apesar disso, somente 12% dos cargos de diretoria são ocupados por mulheres, que também são minoria, devido 45% ocuparem cargos comissionados como os de supervisão, chefia e coordenação. 



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