Banco do Brasil: Movimento Sindical cobra mudanças na avaliação do CABB
Dirigentes afirmam que em 90 dias não é possível apresentar resultados O receio de ser demitido durante o período de experiência é um dos medos que assombram alguns trabalhadores e, isso não é diferente da realidade vivenciada pelos recém-contratados do setor bancário. Com base nessa e em outras reivindicações, dirigentes bancários reuniram-se com administradores do Banco do Brasil, no último dia 10 de novembro, com o objetivo de discutir e buscar melhorias para os métodos avaliativos dos ‘novos’ e ‘antigos’ funcionários. A reunião aconteceu na sede do Centro de Atendimento do Banco do Brasil (CABB), no complexo Verbo Divino. Na pauta de reivindicações, os dirigentes destaram que é preciso mudar o método de avaliação do período de experiência, pois, por precipitação, o banco pode cometer um erro ao demitir um bom profissional. “O período de 90 dias é curto e pode prejudicar os funcionários que têm perfil adequado para outros setores do banco. O funcionário que estiver em período de estágio probatório deve entrar em contato com o Sindicato, caso tenha dificuldades durante essa fase”, comenta o dirigente da Fetec-CUT/SP, Hildo Montenegro. Na ocasião, o Movimento Sindical citou o caso de três bancários, recém-contratados, que no momento estavam passando pelo processo e que, até o momento da reunião, não tinham recebido garantias de que o banco iria contratá-los. Na tarde de quinta-feira 11/11, após consulta do Sindicato, o banco confirmou que os três foram efetivados. Monitoria – Além disso, foi discutido com o banco sobre a Monitoria, processo que avalia o desempenho dos funcionários da CABB, para que a empresa não utilize somente a nota obtida como único caráter conclusivo na contratação. “O banco afirmou que não utiliza mais somente esse critério e que observa também o compromisso do funcionário com a empresa, a interação dele com a equipe, a forma com o funcionário recebe o feed back e a disposição em melhorar o desempenho”, relata Hildo. Segundo o dirigente, houve disposição em dialogar e ficou acordado que o banco fará uma apresentação sobre o método avaliativo. “Vamos analisar e sugerir ao banco possíveis mudanças. Voltaremos a nos reunir com eles e procurar melhorar a vida do bancário que é constantemente avaliado.” Ruídos – Outro ponto discutido durante a reunião foi o ruído com que os bancários do setor de teleatendimento têm convivido. Eles alegam que a prestação do serviço está sendo prejudicada. “Os representantes do banco disseram que já solicitaram à área técnica para descobrir a causa do ruído. Vamos acompanhar a solução”, completa Hildo Montenegro. Fonte: Seeb SP