1 de Março de 2013 às 23:59
Banco do Brasil - São Paulo fez mais uma paralisação contra imposição do plano de funções

Mais um capítulo contra as medidas prejudiciais do plano de funções imposto pela direção do Banco do Brasil foi escrito, com manifestações dos funcionários dos complexos Compensação, Verbo Divino (Ditec, CSO e CSL), SAC, CSI, São João e XV de Novembro, em São Paulo.
Os funcionários paralisaram suas atividades por uma hora, nesta quinta-feira 28/2, se mobilizaram em frente aos locais de trabalho e foram informados sobre as deliberações da assembleia ocorrida na segunda-feira 25, na qual foram aprovados o calendário de lutas e a realização de outra assembleia, no dia 5, para decidir sobre paralisação de 24 horas no dia 7.
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Presente à manifestação e à assembleia de segunda, a bancária Rosana (nome fictício), considera fundamental a mobilização neste momento. “É muito importante participar de atos como o de hoje e principalmente das assembleias, porque a gente sabe que quando a direção do banco quer derrubar um movimento como esse, ela mobiliza os gerentes para votarem de acordo com os interesses do comando do banco, e nós temos que ser a maioria”, afirma a trabalhadora do complexo CSI.


Comando Nacional - O Comando Nacional dos Bancários, que reúne os principais sindicatos e federações de trabalhadores do país, em reunião no último dia 22, já havia definido ações em todo o país. Entre as manifestações, que serão incorporadas às propostas aprovadas pelos bancários na assembleia do dia 25, ficou definida a organização de campanha nacional para denunciar ao governo e à sociedade o descaso da direção do Banco do Brasil contra seus trabalhadores.
Em 5 de março o Comando Nacional procurará parlamentares no Congresso Nacional, aos quais entregará documento com os problemas enfrentados pelos trabalhadores. No dia 6, após a Marcha das Centrais por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho, ocorrerá reunião com o Ministério da Fazenda, Guido Mantega, para tratar das questões dos funcionários do BB. E no dia 20 de março haverá Dia Nacional de Luta com paralisações. Outro protesto nacional, com novas paralisações, ocorrerá no final de abril.

Além dos atos, o Sindicato entrou em contato com o senador Wellington Dias (PT-PI) e o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), denunciando a postura da direção da empresa.
A entidade já realizou reuniões com funcionários de setores do banco, como Ditec e Reseg, para os quais já estão sendo propostas ações judiciais.
Foi realizada também plenária na Quadra, com a participação de mais de 400 trabalhadores. O Sindicato conquistou, ainda, liminar ampliando em 30 dias o prazo para assinatura do chamado termo de posse à função comissionada para os cargos de oito horas. O termo visa impedir que funcionários questionem futuramente o pagamento das sétima e oitava horas como hora extra.
A Contraf-CUT acionará o Ministério Público do Trabalho questionando a redução de direitos dos trabalhadores com a implantação do novo plano.
Fonte: Seeb-SP