15 de Fevereiro de 2012 às 22:59
Bancos estão na mira do Governo Federal
A farra dos bancos está com os dias contados. A presidente Dilma Rousseff está de olho nas altas taxas de juros cobradas pelas empresas e estuda medidas para acabar de uma vez por todas com os abusos.
O spread bancário (diferença entre o que o banco paga para captar dinheiro e quanto cobra para emprestar) é o principal alvo do governo federal. A verdade é que não há justificativa para que o custo de empréstimos se mantenha tão alto, principalmente com a constante redução da Selic.
De acordo com a presidente, como o Banco Central sinalizou que vai manter as taxas básicas de juros em queda (atualmente estão em 10,5% ao ano), deixando-as mais próximas do padrão internacional, está na hora de pressionar as organizações financeiras a baixarem o que cobram tanto de empresas quanto de pessoas físicas, especialmente nos cartões de crédito.
A medida do governo vem na hora certa, quando os bancos anunciam a lucratividade. Mais uma vez, as empresas mostram que vão muito bem, batendo recordes de ganhos.
Dos privados que já divulgaram o resultado de 2011, o Itaú aparece em primeiro lugar, com lucro de R$ 14,6 bilhões, o Bradesco vem em seguida, com R$ 11,19 bilhões. Na terceira posição, o Santander, com R$ 7,75 bilhões. O Safra registrou lucratividade de
R$ 1,25 bilhão no ano passado.