Nem o acordo para acabar com o assédio moral nas agências, assinado em janeiro, é capaz de reduzir a prática nos bancos. As instituições financeiras dividem a liderança de empresas que respondem a ações trabalhistas por assédio moral com as de fast-food. Pesquisa realizada no ano passado revela que 80% dos bancários já passaram pelo problema no ambiente de trabalho. As metas para venda de produtos são as queixas mais recorrentes. O assédio, no entanto, é uma prática muito mais ampla, que vai desde brincadeiras de mau gosto, boatos, injurias até gestos e palavras que podem ferir a integridade física ou psíquica do trabalhador. Uma cartilha, feita pelo Sindicato da Bahia e hoje disponível no site oficial, dá detalhes sobre a prática, as estratégias do agressor, os danos causados à saúde e o que a vítima deve fazer para se defender do abuso e onde denunciar. Para saber tudo sobre o assédio moral, basta acessar www.bancariosbahia.org.br, seção Publicações Especiais.