As taxas absurdas de juros continuam alvos de críticas por parte de diversos setores da sociedade. Para as centrais sindicais, por exemplo, a insistência em manter um índice elevado, na semana passada a Selic foi reajustada de 11,25% para 11,75%, impede que o PIB (Produto Interno Bruto) tenha melhor desempenho. É importante ressaltar que o crescimento de 7,5% da economia, em 2010, só foi possível porque o Brasil não recuou diante dos reflexos da crise econômica mundial de 2009 e porque o movimento sindical impediu a flexibilização de direitos trabalhistas. Apesar de o crescimento considerável no ano passado favorecer as negociações salariais em 2011, se o juro fosse mais flexível, o país e os trabalhadores ganhariam muito mais, uma vez que a taxa é uma trava para o setor produtivo e de consumo.