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7 de Agosto de 2012 às 23:59

Comando e Fenaban abrem hoje o processo de negociação, em São Paulo

Emprego e saúde na primeira rodada de negociação
Hoje e amanhã acontece a primeira rodada de negociação. A minuta foi entregue na última quarta-feira, 1º de agosto. Na pauta da discussão entre o Comando Nacional e a Fenaban, saúde, emprego e cláusulas sociais. O setor é um dos que oferecem a pior condição de trabalho aos funcionários e que menos contribuem para o desenvolvimento do país. O Itaú, por exemplo, lidera a lista de bancos que mais demitem.
Os bancários esperam que os bancos entrem no processo com seriedade e não endureçam a negociação, enrolando os trabalhadores.
A segunda rodada já tem data certa, dias 15 e 16, quando discutem os principais pontos da pauta, remuneração – a categoria pede 10,25% –, segurança e igualdade de oportunidades.
Neste período o Sindicato dos Bancários de Dourados e Região se reunirá com os trabalhadores nos locais de trabalho em toda a sua base territorial, para dialogar com os bancários a respeito da Campanha Nacional dos Bancários e, também, para manter e aumentar ainda mais a mobilização da categoria.
Bancos são os que menos geram empregos no País
O setor bancário, o mais lucrativo da economia nacional, é o que menos abre postos de trabalho e, consequentemente, o que menos contribui para o desenvolvimento do Brasil. Do total de 1,047 milhão de empregos criados no país entre janeiro e junho, 2.350 foram oferecidos pelas organizações financeiras. O número é 80,4% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram abertas 11.978 vagas. O setor só não obteve desempenho negativo graças à Caixa, que no primeiro semestre abriu 3.492 postos de trabalho. Os dados são do Dieese, com base no Cadastro Geral de Estatística e Estudos Socioeconômicos, do Ministério de Trabalho e Emprego.
A pesquisa faz ainda uma análise sobre a rotatividade no setor e remuneração média dos novos funcionários. Entre janeiro e junho, os bancos demitiram 20.986 trabalhadores e contrataram 23.336. O salário médio dos admitidos é de R$ 2.708,70 enquanto que o dos desligados de R$ R$ 4.193,22, redução de 35,4%. Nos demais setores da economia, a diferença é de 7%.
Os efeitos da rotatividade são inúmeros. Além de rebaixar a média salarial, a prática deixa os bancários em medo constante de demissão. Vale lembrar que o sistema financeiro não enfrenta dificuldades. No primeiro semestre, Itaú, Bradesco e Santander, tiveram ganho de R$ 50,7 bilhões.
Clique aqui e veja também: Bancários de Dourados e Campo Grande, unidos, lançaram a Campanha Nacional da Categoria
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues



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