Conferência Nacional aprova apoio a Dilma para presidente
Os delegados presentes à 12ª Conferência Nacional dos Bancários, dentre eles os diretores do Sindicato de Dourados, Raul Verão, Edegar Martins e Joacir Rodrigues, realizada de 23 a 25 de julho no Rio de Janeiro, discutiram na plenária final a eleição deste ano para a Presidência da República, em outubro próximo. A avaliação da ampla maioria dos bancários que participaram da Conferência é de que existem dois projetos distintos em disputa na eleição presidencial. Um deles, representado pela candidatura Serra, significa uma volta ao passado, com políticas sociais e econômicas contrárias aos interesses dos trabalhadores e novas privatizações. Muitos oradores lembraram que Serra vendeu a Nossa Caixa em São Paulo e foi ministro do governo Fernando Henrique Cardoso, que privatizou inúmeras empresas públicas, entre elas Vale do Rio Doce, Embraer e todo o Sistema Telebrás. Os governos do PSDB/DEM (na época PFL), que privatizaram vários bancos estaduais (Banespa, Banerj, Banestado, Bemge, Baneb etc.), também desenvolveu estudos de viabilização de privatização do Banco do Brasil, da Caixa Federal e da Petrobras. No entendimento da maioria dos delegados presentes, o outro projeto em disputa na eleição presidencial, puxado pela candidatura Dilma, representa a continuidade das políticas iniciadas pelo governo Lula de desenvolvimento econômico com inclusão social, geração de empregos, respeito aos trabalhadores e fortalecimento dos bancos públicos. Em razão disso, o plenário aprovou o apoio à candidatura Dilma Roussef. "Nós temos um lado nessa disputa, que é o lado do povo, por um Brasil mais justo e melhor. E por isso estamos com Dilma", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.



