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22 de Novembro de 2012 às 22:59

Desemprego cai a 5,3% em outubro, menor taxa para o mês em 10 anos, aponta IBGE

A taxa de desemprego caiu a 5,3% em outubro, ante 5,4% em setembro, segundo divulgou nesta quinta-feira (22) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta é menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em março de 2002, e também perto do recorde de 4,7% atingido em dezembro do ano passado.
De acordo com os dados do IBGE, a população desocupada (1,3 milhão de pessoas) ficou estável, tanto em comparação com setembro quanto com outubro do ano passado.
Já a população ocupada (23,4 milhões) teve alta de 0,9% frente ao mês de setembro. No confronto com outubro de 2011, verificou-se aumento de 3,0%, o que representou elevação de 684 mil ocupados no intervalo de 12 meses.
Setor privado
Ainda segundo o instituto, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,5 milhões) não registrou variação na comparação com setembro. Na comparação anual, houve alta de 3,2%, o que representou um adicional de 356 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano.
O baixo desemprego alimenta preocupações com a inflação, pois salários maiores pressionam o custo dos serviços.
"Além de notar que a ociosidade é aparentemente perto de zero --principalmente no mercado de trabalho-- os agentes econômicos têm ciência de que o vasto arsenal de medidas de estímulos significará mais pressão adiante," afirmou Jankiel Santos, economista-chefe do Espirito Santo Investment Bank.
Análise regional
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Na análise mensal, a taxa de desocupação, que é a proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa, subiu em Recife (de 5,7% para 6,7%), caiu em São Paulo (de 6,5% para 5,9%) e ficou estável nas demais regiões.
No confronto com outubro de 2011, a taxa recuou em Salvador (2,4 pontos percentuais) e no Rio de Janeiro (1,1 ponto percentual) e manteve a estabilidade nas demais regiões.
Rendimento
A pesquisa indicou também que o rendimento médio dos ocupados (R$ 1.787,70, o valor mais alto desde março de 2012) foi considerado estável em comparação com setembro. Frente a outubro do ano passado, o poder de compra dos ocupados cresceu 4,6%.
Fonte: Uol Notícias (Com informações da Reuters)



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