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13 de Novembro de 2012 às 22:59

Desigualdade entre gênero ainda é grande no país, diz estudo

Nada, além de preconceito e discriminação, parece justificar a desigualdade de gênero no Brasil. A educação no país é oferecida de forma igual para homens e mulheres. Apesar disso, o sexo masculino ainda se encontra em um patamar muito superior ao feminino em diversos aspectos.
No mercado de trabalho, por exemplo, eles ocupam 54,4 milhões de postos. Enquanto que elas, somente 43 milhões. Financeiramente não é diferente. Os trabalhadores recebem R$ 4,9 por hora a mais do que as trabalhadoras, mesmo que os cargos sejam semelhantes.
Na política, são 2.013 homens no poder, contra 292 mulheres. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), apenas 9% dos candidatos eleitos são mulheres, o que faz com que o Brasil seja o penúltimo país do ranking da América Latina em representatividade política. Para mudar esta realidade, é preciso uma reforma no âmbito partidário, além de um trabalho junto à sociedade para inclusão de mulheres.
As informações fazem parte do estudo premiado A Mensuração da Desigualdade de Gênero: um Índice para os Estados Brasileiros, da estudante de economia Luísa Cardoso. A discente ainda propõe a criação do INDG (Índice Nacional de Desigualdade de Gênero) a fim de medir, por estado, o acesso das mulheres à educação, economia, saúde e política.
As informações de diversos bancos de dados oficiais foram tomadas como base para aplicar a escala internacional de 0 a 1. De acordo com o estudo, quanto mais próximo a 1, maior o nível de igualdade para cada estado brasileiro. O Brasil ficou com 0,71 ponto. Se utilizado o INDG, o país ocuparia a 45ª posição no ranking mundial.



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