30 de Agosto de 2013 às 23:59
Dia de Mobilização e Paralisação leva centenas de trabalhadores as ruas de Dourados
O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, convocado pela CUT e demais centrais sindicais levou centenas de trabalhadores as ruas na manhã desta sexta-feira (30) em Dourados(MS). A luta do movimento sindical contra a terceirização fraudulenta e o PL 4330 fizeram parte da pauta da classe trabalhadora cobrando os governantes em todo o país.
Em Dourados a manifestação aconteceu desde as primeiras horas da manhã com concentrando na frente da Agência Centro do Banco do Brasil, na região central da cidade, que ficou totalmente paralisada até às 11 horas da manhã sem funcionamento nem dos caixas eletrônicos.
Por volta das 09:30h teve início um grande ato público, com os representantes dos trabalhadores se revezando ao microfone com palavras de ordem e colocando a pauta da classe trabalhadora a toda a sociedade. Após o ato, os manifestantes saíram em passeata pelas ruas da cidade, com carro de som, faixas e cartazes, onde novamente, utilizaram as falas para dialogar com os demais trabalhadores no comércio da cidade.
Um fato chamou a atenção dos trabalhadores, dos 19 vereadores que compõe a Câmara Municipal de Dourados, apenas o vereador e bancário aposentado, Elias Ishy (PT) (foto) esteve presente manifestando apoio à luta dos trabalhadores. Elias Ishy foi diretor do Sindicato dos Bancários de Dourados por 20 anos, onde ocupou, inclusive, a presidência da entidade.O movimento foi organizado em conjunto pelos: Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, Sindicato dos Professores da UFGD, Associação dos Docentes da UFGD, Associação dos Docentes da UEMS (Aduems), Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Dourados (Simted), Sindicato da Construção Civil, Sindicato da Alimentação, Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Simpaf/Embrapa) e Movimento pelo passe livre (MPPL).
Pauta da Classe Trabalhadora
Os trabalhadores reivindicam, além da extinção do projeto de lei 4330, que precariza ainda mais as condições de trabalho, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem a diminuição do salário, educação, saúde e transporte públicos de qualidade e, também, valorização das aposentadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues
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