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12 de Junho de 2015 às 23:59

Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, 12 de março

Em todo o mundo, 168 milhões de crianças são exploradas, segundo a OIT
A erradicação do trabalho infantil é um dos quatro princípios fundamentais da Organização Internacional do Trabalho. Para marcar esta importante luta, no início dos anos 2000, a OIT instituiu o 12 de junho como o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil.
O cenário é preocupante. De acordo com os dados da OIT de setembro de 2013, ainda persistem na condição de explorados 168 milhões de crianças em todo o mundo, 11% de toda população infanto-juvenil. Destes, 85 milhões, estão nas piores formas de trabalho infantil.
No Brasil, apesar das iniciativas, muitas crianças ainda estão em atividades consideradas prejudiciais à formação física, psicológica, intelectual e moral.
O governo brasileiro, ao lado dos trabalhadores, empregadores e sociedade civil, uniu esforços para diminuir o índice de crianças trabalhando. Como resultado, o número de meninos e meninas entre cinco e 17 anos que trabalham reduziu em 58% nos últimos 20 anos.
A parcela dos que permanecem nesta situação, no entanto, ainda é expressiva. De acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2013, no país, ainda existiam 3,5 milhões de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. É preciso enfrentar o problema e denunciar a exploração da mão de obra de crianças.
MS é um dos estados do país com mais casos de Trabalho Infantil
Mais de 45 mil crianças e adolescentes estavam trabalhando em Mato Grosso do Sul, em 2013, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Desse total, 6.563 eram meninos e meninas entre 5 e 13 anos de idade, faixa etária em que o trabalho é proibido.
Em 2011, o Estado ocupava a 22ª posição no ranking do Trabalho Infantil. Dois anos depois, Mato Grosso do Sul subiu para o 11º lugar e agora está no topo da lista com um dos maiores números percentual de casos de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalhando. De um total de 522.608 menores, 8,63% estavam ocupados. Um absurdo.
Fonte: Seeb-Bahia e, Site de Notícias Douradosnews



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