7 de Março de 2012 às 23:59
Dia Nacional de Luta por respeito a jornada de 6 horas no Banco do Brasil

Segundo Carlos Longo, Vice-presidente do sindicato e funcionário do Banco do Brasil, “a pressão vai continuar até que o banco resolva cumprir o que foi acordado com as entidades sindicais. Os bancários não vão aceitar passivamente que o banco continue usurpando as horas extras dos funcionários, já que a categoria tem garantido na lei a jornada de 6 horas”.
A luta deve ser coletiva, a exemplo da conquista da jornada de seis horas que ocorreu na década de 1930.
Para o Raul Verão, presidente do Sindicato, “o respeito à jornada seis horas representa menos estresse, mais saúde e mais tempo para os trabalhadores se dedicarem às famílias, o que com certeza se refletirá no próprio desempenho dos trabalhadores em seu local de trabalho. Com isso todos ganham, inclusive, o próprio banco”.
Campeão em doenças
Durante a manifestação, os funcionários do Banco do Brasil receberam esclarecimentos e foram incentivados a participar mais ativamente da mobilização nacional. Os diretores apresentaram dados e revelaram que os bancos ocupam o primeiro lugar em números de afastamentos do trabalho por doenças a nível mental provocadas por estresse devido à pressão no trabalho e em consequência das metas abusivas. Durante a manifestação foram distribuídos panfletos sobre o movimento e ainda utilizado carro de som com os diretores do sindicato denunciando aos clientes, usuários e a população em geral da postura do banco em relação a seus funcionários.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues