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23 de Julho de 2015 às 23:59

Eduardo Cunha com os dias contados

O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está ainda mais isolado. Depois de ter o nome envolvido na operação Lava Jato, por cobrança de propina no valor de US$ 10 milhões para viabilizar obras na Petrobras, o deputado observa o barco naufragar lentamente.
Cunha, que antes tinha o apoio de mais de 100 deputados, agora está praticamente sozinho. Até hoje, quase uma semana depois de anunciar o rompimento com o governo, só recebeu apoio formal de Marco Feliciano (PSC-SP) e Paulo Pereira da Silva (SD-SP).
Nem mesmo o PMDB manifestou solidariedade ao parlamentar. Pelo contrário. Deputados e senadores influentes pediram o afastamento de Eduardo Cunha.
Um dos parlamentares baianos mais atuantes na Câmara Federal, Daniel Almeida (PCdoB), destaca que Cunha terá de prestar contas e pode, sim, ter de sair. "Vamos acompanhar o processo. Mas acho que Eduardo Cunha deveria se afastar. Caso isso não ocorra, se o processo continuar, ele pode ter de ser afastado".
Eduardo Cunha assumiu a presidência da Câmara com uma postura conservadora, uma atitude quase imperial. Atropela o regimento e não respeita o ritual das votações no Congresso. Tem o nome envolvido em escândalos e reage de uma forma fora dos padrões da política. Está tentando se desvincular das acusações e atribuir ao governo. Isso é um desserviço ao país.  



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