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17 de Abril de 2014 às 23:59

Em Dia Regional de Luta bancários paralisam agências do Itaú em 7 Estados

Ao menos 18 agências do Itaú, na Região Centro Norte, não tiveram atendimento ao público durante toda a quarta-feira (16). O protesto foi contra as arbitrariedades praticadas pelo banco contra seus funcionários, clientes e usuários.
Clique aqui e veja também: Dia de protesto paralisa 18 agências do Itaú da região Centro Norte
Em Dourados a Agência Centro da instituição foi à escolhida para o manifesto. Munidos de carro de som e faixas, além de Carta Aberta a População e Jornal Especial para os Funcionários os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região lacraram a agência que não teve nem os caixas eletrônicos funcionando.
Sete estados mais o Distrito Federal estiveram envolvidos nesse ato de protesto: Roraima, Pará, Amapá, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia e Distrito Federal participaram desse movimento que envolveu 12 sindicatos de Bancários que realizaram ações sindicais simultâneas.
Clique aqui e confira: O Jornal Itaunido Especial Região Centro Norte e a Carta Aberta entregue a População e Clientes
As arbitrariedades do Itaú vão desde a abertura de agência com horário estendido, com umas abrindo mais cedo e outras mais tarde, o que deixa os funcionários praticamente em tempo integral a disposição da empresa. Outra perversidade, essa, que coloca em risco a vida dos funcionários e também dos clientes e usuários, são as agências de negócios, novo modelo de agência, que estão sendo abertas em todo o país, sem itens de segurança, como a presença de vigilantes e a instalação de porta com detectores de metal, descumprindo inclusive a Lei Federal nº 7.102/83.
E tem ainda o corte de funcionários. Só em 2013 foram exterminados 2.734 postos de trabalho, mesmo o banco tendo um lucro exorbitante na casa dos R$ 15,8 bilhões no mesmo período.
Confira algumas das ações arbitrárias que o banco vem praticando para aumentar seus lucros:
- Abertura de agências de negócios, sem vigilantes e sem porta giratória;
- Discriminação no atendimento de clientes em agências com horário estendido;
- Inúmeras demissões por justa causa de bancários de base, por motivo torpe;
- Discriminação contra as grávidas, que ao retornar ao banco, ficam sem carteira de clientes;
- Caixas com diferenças de valores elevados, esses caixas estão sendo contratados e o banco não oferece antes o curso imediato de caixa para o exercício da profissão;
- O plano de saúde Unimed está gerando sérios problemas aos bancários nas bases do Amapá e Campo Grande/MS;
- Plano Odontológico/Interodonto: rede credenciada não atende a demanda dos bancários de Brasília/DF;
- Agências com segurança frágil, ou sem segurança aos clientes e bancários: sem porta giratória, sem proteção adequada. Demissões de dirigentes sindicais, por justa causa, sem que o Itaú tenha instaurado auditoria para comprovar ou não a possível acusação;
- Além disso: demissões, metas abusivas principalmente aos caixas, quadro funcional defasado, sobrecarga de trabalho, falta de diálogo com dirigentes sindicais, dupla função aos Go`s: chefes de serviços com jornada extensa, as vezes até 10 horas de trabalho contínuo, sabotagem na papeleta que afere o tempo de fila, sabotagem na emissão de senhas nas localidades onde há lei das filas.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, com Fetec-CUT/CN



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