4 de Outubro de 2011 às 23:59
Empregados pagam a conta pelo Santander
O Santander continua a explorar os funcionários. O banco espanhol, que no primeiro semestre lucrou R$ 4,15 bilhões, agora obriga o empregado a pagar o táxi ou combustível do carro próprio para fazer serviços externos da empresa com a promessa de reembolso.
O problema é que o Santander está dando o velho calote no bancário, além de continuar obrigando a fazer abertura de contas em faculdades e ainda visita aos clientes fora do horário de trabalho. O pior, sem pagar hora-extra. As denúncias não param por aí. Depois da deflagração da greve da categoria, no início desta semana, a direção da empresa resolveu atormentar os empregados, coagidos a chegar de madrugada para furar o movimento. Quem se atrever a descumprir a ordem, corre sério risco de demissão.
A atitude dos bancos com a paralisação causa repulsa entre todos os trabalhadores. O Movimento Sindical lembra que a greve é um direito legítimo garantido na Constituição Federal. O empregado, portanto, não pode ser forçado a trabalhar durante o período de paralisação.
Abuso
Não contente em obrigar os funcionários a irem mais cedo para as agências, o Santander agora coage todos os funcionários a esperarem o horário de fechamento dos bancos, 16h, para trabalhar. A ação é ilegal.
O Movimento Sindical está de olho em todo o país, caso a atitude arbitrária persista, será tomado as providências nos locais que isso continue ocorrendo, será feito a denuncia, identificando, inclusive os nomes dos responsáveis.



