A Fenaban depois de muita pressão dos bancários apresentou nesta sexta, dia 21, uma proposta na mesa de negociação que é a seguinte: reajuste de 4,82% (inflação) e 13ª cesta alimentação, antiga reivindicação da categoria. Mas a oferta é acanhada. A gente quer muito mais. A ordem na próxima semana é mobilizar. Nesta segunda, dia 24, o Comando dos Bancários e a Fenaban voltam a se reunir às 16h, em São Paulo. Dias 26 e 27 ocorrem assembléias. Dia 28 terá 24 horas de paralisações. A proposta surgiu na sétima rodada, entretanto, queremos aumento real de 5,5%, PLR de dois salários mais parcela fixa de R$ 3,5 mil e elevação do piso (R$ 1.628,24), além de garantia contra demissão imotivada, dentre outras demandas. O índice oferecido pelos bancos incidiria em todas as verbas salariais. Em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), os bancos propõem a aplicação da mesma regra do ano passado, com reajuste de 4,82%. Desta forma, além de 80% do salário reajustado, os bancários receberiam valor fixo corrigido de R$ 867,91. De acordo com a proposta, a parcela adicional à PLR será de até R$ 1.572,30. A Fenaban aceitou a proposta dos bancários de inclusão da 13ª cesta-alimentação no Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), passando a ser paga anualmente. Com a correção de 4,82%, o valor ficaria em R$ 249,55. O calendário da próxima semana prevê fortes mobilizações e protestos. No dia 27 ocorrerá assembléia geral da categoria para decidir sobre paralisação de 24 horas na sexta, dia 28, e a marcação de greve por tempo indeterminado.