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16 de Março de 2011 às 23:59

Gestores do BB usam estágio para perseguir concursados, diz Sindicato do Rio

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro condenou o estágio probatório no Banco do Brasil, cuja existência, para a entidade, não tem o menor sentido, pois quem já passou no concurso cumpriu todas as exigências do edital, não tendo porque ser demitido, ainda mais sob alegação de falta de perfil, como foi o caso de Ayres José, bancário do Banerj e do Nacional durante mais de 20 anos. "Na verdade, a empresa vem utilizando o estágio probatório como forma de pressionar os concursados. Grande parte dos gestores tem usado a possibilidade de demissão para assediar moralmente estes funcionários, por exemplo, exigindo que cumpram metas absurdas", acusou o diretor do Sindicato, Carlos Souza. No caso específico de Ayres, houve uma clara discriminação, já que ele tem 55 anos. "Nas demais demissões houve a mesma motivação, confirmando a intenção do banco de cortar os que têm mais idade, revelando uma política discriminatória e ilegal", afirmou. O sindicalista adiantou que, além das mobilizações, o Sindicato entrará com ação judicial pela reintegração de Ayres. Carlos orientou os que se encontram em estágio probatório a ficar de olho nas suas avaliações e, em caso de alguma ser negativa, entrar de imediato em contato com o Sindicato. "Faço um apelo para que todos fiquem alerta, acompanhando e fiscalizando suas avaliações, como uma forma de evitar qualquer surpresa", afirmou. Segundo levantamente, somente no Rio de Janeiro, foram convocados, entre 700 e 800 concursados. "E a perspectiva é de que este número de funcionários dobre nos próximos anos", observou. PCR O BB apresentou proposta de Plano de Carreiras e Remuneração (PCR), em negociação no último dia 10 com a Contraf-CUT, federações e sindicatos. O diretor Carlos de Souza, representante do Rio na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, qualificou o PCR como uma importante conquista do funcionalismo, obtida na campanha salarial de 2010. Ele, no entanto, acrescentou que a luta pelo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) tem que continuar, tendo como uma de suas reivindicações, a incorporação das comissões. Fonte: Seeb Rio



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