23 de Setembro de 2013 às 23:59
Greve é ampliada na base de Dourados e no País. No total já são 9.015 agências fechadas
Os bancários de Dourados e Região dão mostras de força e determinação. A semana começou a todo vapor, a greve entrou no seu 5º dia e continua como uma das mais fortes dos últimos anos. Na base do Sindicato, a paralisação foi ampliada e, além de Dourados, Maracajú e Douradina, os bancários de Fátima do Sul e de Itaporã também cruzaram os braços. Em todo o País já são 9.015 mil agências e centros administrativos de bancos públicos e privados

Ainda segundo Janes, “Os números mostram o engajamento dos bancários na busca por melhorias efetivas. A categoria é uma das que mais sofrem com o assédio moral e, consequentemente, com as doenças ocupacionais. Para se ter ideia, no ano passado, 21.144 trabalhadores foram afastados por problemas de saúde, 25,7% por transtornos mentais, segundo o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)”.
Os funcionários também lutam pela desconcentração da riqueza. Apesar de ser a sexta economia do mundo, o Brasil ocupa o vergonhoso 12º lugar na lista dos países mais desiguais do planeta. No sistema financeiro, a desigualdade é ainda maior.
No Itaú, por exemplo, os executivos recebem, em média, R$ 9,05 milhões por ano, ou seja, 191,82 vezes o piso do bancário. No Santander, a diferença também é absurda. Enquanto um diretor embolsa R$ 5,6 milhões anualmente, o caixa recebe R$ 1.519,00 por mês, ou seja, R$ 18.228,00 por ano.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues