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8 de Outubro de 2015 às 23:59

Greve é ampliada na base de Dourados(MS) e já atinge 47 agências

A greve nacional dos bancários chega ao seu terceiro dia com adesão de mais trabalhadores na base do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores no Ramo Financeiro de Dourados e Região. Nesta quinta-feira (08/10) foi à vez dos bancários da cidade de Caarapó cruzarem os braços, com mais quatro agências aderindo ao movimento, elevando a 47 o número de agências fechadas desde o início da paralisação.
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Dos 13 municípios que compõem a base territorial do sindicato, 11 já aderiram, com fechamento integral ou parcial de suas agências, sendo 27 em Dourados, 04 em Maracajú, 04 em Caarapó, 04 em Rio Brilhante, 03 em Fátima do Sul, 02 em Nova Alvorada do Sul, 02 em Itaporã, 02 em Glória de Dourados, 01 em Jatei, 01 em Deodápolis, e 01 em Vicentina, o que totaliza as 47 agências paradas pela adesão de seus funcionários à greve.
Destas, 15 do Banco do Brasil e 13 da Caixa Econômica, 11 do Bradesco, 03 do Itaú, 02 do Santander e, 03 do HSBC. Vale lembrar que, embora os bancários estejam em greve, o autoatendimento das agências está disponível para o uso da população, assim como, o pagamento de benefícios aos aposentados, pensionistas e afastados por problemas de saúde. Além disso, o serviço essencial também está sendo executado regularmente pela categoria como determina a legislação.  
Até o final da tarde desta quinta-feira a Fenaban (federação nacional dos bancos) não sinalizou nenhuma data para apresentar uma proposta justa para os trabalhadores. A categoria reivindica reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), PLR, piso e vales maiores, fim das metas abusivas e do assédio moral, medidas de segurança, 14º salário entre outros itens.
No entanto, o setor que mais lucra no país ofereceu reajuste ilusório de 5,5%, o que representa perda de 4% diante da inflação, e um abono de R$ 2,5 mil que nem é este valor mesmo já que sobre ele incide imposto de renda e INSS. E é pago uma vez só, ou seja, não tem efeito nos cálculos do FGTS, 13º salário ou da aposentadoria.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues



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