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28 de Setembro de 2012 às 23:59

Indice representa melhorias e a luta garantiu avanços

O índice aprovado pela categoria bancária no dia 26/9 trouxe alguns questionamentos. Uma ala defendia a continuidade da greve para arrancar mais da Fenaban, porém cabe uma analise sobre as reposições conquistadas neste ano. Foram nove dias de greve nacional, com adesão forte em todo o país. Em Dourados, por exemplo, todas as agências estiveram fechadas e em boa parte da nossa base sindical.
Esse movimento forte garantiu um reajuste de 7,5% sobre o salário, a Federação Nacional dos Bancos ofereceu 8,5% de aumento nos pisos e benefícios.
Os índices superam a inflação em mais de 2%, o que equivale ao aumento real, e representam um importante avanço em relação à primeira proposta, apresentada em 28 de agosto. Além, da elevação nos auxílios e os 10% de acréscimo na PLR.
Para Alexandre Gomes da Caixa Econômica o importe é que a greve fez com que a Fenaban marcasse logo uma nova negociação, não ficou demorando muito como nos anos anteriores. Isso mostra maturidade da entidade em compreender a legitimidade da luta dos trabalhadores e também um avanço no respeito à sociedade.
Segundo Edna Silva do Banco do Brasil, algumas pessoas que recebem benefícios acabam sendo os mais prejudicados porque muitos deles necessitam de auxilio de uma pessoa para atendimento e muitos deles necessitam entrar na agência para realizar operações. Com a greve isso era impossível. Caso a greve durasse mais tempo eles ficariam sem poder retirar seus benefícios.
O índice pode não ter sido o esperado mas, se comparado com o de outras categorias, é
considerado bom, pois, tanto o índice de 7,5% sobre o salário, quanto o de 8,5% no piso, representam um aumento real de mais de 2%, descontada a inflação dos últimos 12 meses, de 5,39%, segundo o Dieese.
O valor é maior do que o dos trabalhadores do setor de alimentação, que tiveram aumento real de 1,68%, e dos empregados dos segmentos de química e têxtil, que obtiveram 1,55% e 1,32% de aumento real, respectivamente.
A nova proposta, que deve ser assinada nos próximos dias, também representa progresso em relação ao que foi oferecido anteriormente pela Fenaban (reajuste de 6%, ou seja, aumento real de 0,58%).



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