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7 de Março de 2012 às 23:59

Investimento dos bancos em recurso humano é pífio

O sistema financeiro brasileiro não tem do que se queixar. Pelo contrário, os resultados dos bancos constatam lucros recordes, com conseqüente crescimento das receitas, ativos e patrimônios, mesmo com o cenário de crise econômica mundial.
Apesar do bom momento, falta tudo nas agências bancárias, desde infraestrutura adequada até funcionários. Para se ter ideia, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander terminaram 2011 com 18.624 unidades, alta de 9% ante 2010.
No entanto, quando o assunto é contratação de mão de obra, a realidade é outra. Em dezembro passado, o quadro de empregados das mesmas organizações financeiras era de 456.987 bancários. Crescimento de apenas 2,8% na comparação com o ano anterior.
O resultado todo mundo já conhece: filas enormes, precarização do atendimento, sobrecarga de trabalho, o que ocasiona o aumento das doenças ocupacionais como LER/Dort, sem contar com os traumas psicológicos, frutos do assédio moral. Não é coincidência que a categoria é a que mais se afasta por doenças psíquicas, de acordo com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). 



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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