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6 de Outubro de 2011 às 23:59

Ipea compara terceirização a reforma trabalhista, com prejuízo ao trabalhador

 
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) compara a terceirização a uma “quase reforma trabalhista”. Isso porque a prática altera significativamente as relações de trabalho, acabando com os direitos sociais e trabalhistas.
Um trabalhador terceirizado, por exemplo, precisa de três anos para contribuir 12 meses para a Previdência Social. No setor público, o Ipea aponta que todas as esferas substituem o funcionário público pelo terceirizado - especialmente na administração, vigilância, asseio, conservação, alimentação e transporte. Neste caso, os terceirizados substituem contratação pública, que deve ser feita por meio de concurso.
Ainda segundo o Ipea, no setor público o terceirizado tem custo três vezes maior do que o da contratação direta e, em alguns casos, chega a dez vezes. Já no setor privado, as empresas se aproveitam para contratar mão-de-obra mais barata e sem todos os direitos. Nos bancos, por exemplo, o terceirizado não tem nenhum dos direitos que a categoria conquista através da luta.
A terceirização e a precarização do trabalho foram debatidos em audiência pública na terça-feira e ontem, no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília.



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