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10 de Janeiro de 2013 às 22:59

ITAÚ: Como se já não bastassem as 13 mil demissões banco anuncia novo corte

Os bancários têm um importante desafio neste ano. Aumentar as mobilizações, junto à sociedade, para chamar a atenção para as demissões imotivadas realizadas pelos bancos, que, apesar de formarem o setor mais lucrativo da economia brasileira, em nada contribuem para o desenvolvimento.
Depois de fechar mais de 13 mil postos de trabalho em apenas um ano e meio, o Itaú anunciou que pretende enxugar ainda mais o quadro de funcionários em 2013. A informação, do diretor corporativo da empresa, Rogério Calderón, foi publicada nesta semana pela Agência Reuters.
A intenção da organização financeira, segundo o executivo, é reduzir o índice de eficiência em 2013, que mede quanto um banco gasta para gerar receita. Quanto menor, melhor. Em setembro, o índice do Itaú era de 45,5%. A meta é chegar a 41% até o fim deste ano.
A medida da empresa pune os bancários com a dispensa e também turbina o lucro bilionário. Entre janeiro e setembro de 2012, o banco obteve lucratividade líquida de R$ 10,102 bilhões, resultado que poderia ter sido bem maior se as provisões para devedores duvidosos não fossem tão altas.
Outros bancos
 O Santander e o Bradesco seguem o mesmo caminho. No fim do ano passado, por exemplo, o banco espanhol demitiu mais de 1 mil trabalhadores em apenas uma semana. No Bradesco também foram feitos centenas de desligamentos.
Além dos bancários, o governo federal deve agir urgentemente para obrigar os bancos a contribuírem efetivamente com o crescimento do país e a oferta de emprego é um dos fatores fundamentais ao desenvolvimento econômico e social do Brasil.
Clique aqui e veja também: Contraf-CUT critica Itaú por buscar eficiência fazendo corte de empregos



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