31 de Julho de 2012 às 23:59
Minuta será entregue nesta quarta e sindicatos lançam campanha em Campo Grande e Dourados
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega nesta quarta-feira, dia 1º de agosto, às 15h, a minuta de reivindicações da Campanha 2012 para a direção da Fenaban, em São Paulo. A pauta foi aprovada no dia 22 de julho, na plenária final da 14ª Conferência Nacional, em Curitiba, com participação de mais de 600 delegados e delegadas de todo país, entre eles os representantes da base do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, Raul Verão e Janes Estigarribia.
Lançamento da campanha em Campo Grande e Dourados
Também nesta quarta-feira, 1º de agosto, os bancários de Dourados e Região e de Campo Grande e Região farão o Lançamento Oficial da Campanha na capital, em ato conjunto coordenado pelos sindicatos das duas cidades. Na quinta-feira, 02 de agosto, será a vez de Dourados receber os bancários de Campo Grande, para, também em conjunto, lançarem a campanha em Dourados.
Segundo Raul Verão, presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, “A campanha dos bancários é nacional, por isso é preciso que a categoria esteja unida para avançar nas negociações e ter uma campanha vitoriosa, por isso os dois maiores sindicatos de bancários do Estado, Dourados e Campo Grande, estarão mais uma vez juntos, como já aconteceu no ano passado, para que os bancários de Mato Grosso do Sul também mostrem a sua força”.
Negociações
As duas primeiras rodadas de negociação com os bancos já estão marcadas: A primeira nos dias 7 e 8 de agosto e a segunda, nos dias 15 e 16, também de agosto.
Participação e democracia
"A pauta de reivindicações foi uma construção participativa e democrática em todo o país que passou por assembleias, consultas dos sindicatos junto aos bancários, encontros estaduais, conferências regionais e a 14ª Conferência Nacional, aprofundando a unidade nacional da categoria", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Unidade e mobilização
"Os balanços já divulgados do primeiro semestre mostram que os bancos continuam lucrando muito, apesar do terrorismo com a sociedade e das altas provisões para devedores duvidosos", avalia Cordeiro.
"No entanto, mesmo com os lucros gigantescos apurados, os bancos seguem praticando a maldita rotatividade, que é uma violência contra o emprego e só existe no Brasil. Além disso, mais instituições fecharam postos de trabalho, o que revela uma falta de compromisso com o desenvolvimento do país e a inclusão social", aponta o dirigente sindical.
"Como se não bastasse, as condições de trabalho são precárias nos bancos, com metas abusivas, assédio moral, insegurança e discriminações, provocando o adoecimento de milhares de bancários", salienta.
"Por isso, vamos intensificar a mobilização em todo país, dialogar com a sociedade e mostrar a força da unidade nacional para buscar novas conquistas econômicas e sociais. Os bancos não têm motivos para recusar as reivindicações da categoria", conclui o presidente da Contraf-CUT.
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