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1 de Abril de 2013 às 23:59

Movimento Sindical cobra proposta da Fenaban para internalização do call center

Crédito: Jailton Garcia - Contraf-CUT
Jailton Garcia - Contraf-CUTPrimeira reunião da Mesa Temática sobre Terceirização em 2013
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta terça-feira (26/3) a Mesa Temática sobre Terceirização com a Fenaban, em São Paulo. Foi a primeira reunião em 2013.
O Diretor do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região e também Diretor da FETEC-CUT/CN, Valter Teruo Ogima participou das discussões, representado a Federação.
A discussão envolveu os trabalhadores de call center, após o impasse verificado no ano passado, quando a proposta apresentada pela federação dos bancos contemplava apenas alguns serviços de determinadas áreas e em condições inferiores as já contratadas diretamente com certas instituições financeiras.
"Cobramos uma proposta atrativa da Fenaban para a internalização do call center, focando piso, jornada e condições de trabalho para esses trabalhadores", destaca Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. Os bancos ficaram de trazer uma resposta na próxima reunião.
O movimento sindical propôs também para a Fenaban a realização de um seminário. "Queremos discutir os relatórios de responsabilidade sociolaboral dos bancos, com recorte na terceirização para a definição de indicadores e divulgação de informações comuns ao sistema financeiro", explica Miguel.
"Percebemos que falta transparência e não há uma padronização de dados. Alguns são mais completos, enquanto outros trazem informações vagas. O objetivo é que sejam construídos indicadores comuns. Como a Fenaban afirma ter dificuldade de conseguir as informações dos bancos, um debate público pode facilitar", salienta o dirigente da Contraf-CUT.
A proposta do movimento sindical antecipa inclusive uma preocupação do Banco Central, que deve convocar uma audiência pública para discutir o assunto. "Indicadores comuns para todos os bancos nos ajudariam a analisar qual o impacto socioambiental e laboral da terceirização", aponta Miguel. A Fenaban ficou de avaliar a proposta dos bancários.
Fonte: Contraf-CUT



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