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5 de Abril de 2011 às 23:59

Movimento Sindical cobra solução do Santander. Nesta terça tem reunião da Comissão dos Empregados

O movimento sindical está na cola do Santander. Ninguém duvida que, após a integração tecnológica da plataforma com o banco Real, a situação está insustentável. A categoria cobra um posicionamento da empresa em relação às notícias de demissões de massa e soluções para as reivindicações feitas na última reunião. O banco havia prometido se pronunciar em 1º de abril, mas, fez jus ao dia da mentira e resolveu silenciar. Melhoria nas condições de trabalho, ampliação do quadro de funcionários, contratação de monitores nas antigas agências do Real, são alguns dos assuntos questionados. Os bancários querem ainda o fim das metas para venda de produtos. Outra reivindicação é o pagamento da remuneração variável do mês anterior a integração tecnológica para todos os funcionários, além do pagamento das horas extras. O Santander planeja demissões em massa no país com a desculpa esfarrapada de redução de gastos. Um banco que está lucrando muito bem e anunciou, recentemente, a compra de mais uma instituição na Polônia, certamente não está sem verba. COE SANTANDER TEM REUNIÃO AMPLIADA NESTA TERÇA, 05/4 A Contraf-CUT realizará uma reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander nesta terça-feira, dia 5 de abril, às 10h, no Auditório Amarelo, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Condições de trabalho O objetivo é avaliar a falta de respostas que o banco ficou de apresentar nesta sexta-feira, dia 1º de abril, sobre as reivindicações feitas na negociação sobre condições de trabalho nas agências, ocorrida na terça-feira, dia 29. "Diante do silêncio do banco, vamos definir os próximos passos da luta para intensificar a mobilização dos funcionários contra o caos provocado pela mal conduzida integração tecnológica da plataforma do Banco Real no Santander, buscando o atendimento das nossas reivindicações", afirma o coordenador da COE do Santander, Marcelo Sá. Os bancários reivindicam que não haja metas para venda de produtos e que a única meta do banco seja a de resolver os problemas dos clientes afetados pela integração tecnológica. Também querem que seja paga a todos a mesma remuneração variável do mês anterior à fusão tecnológica até que os problemas sejam resolvidos, assim como o pagamento das horas extras em dinheiro, o devido treinamento para operação do novo sistema, mais monitores nas antigas agências do Real e a contratação de mais empregados. Denúncias de demissões em massa "Também vamos analisar as denúncias enviadas ao Sindicato dos Bancários de São Paulo de que o banco estaria planejando demissões em massa no país", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Nesta sexta-feira, um protesto foi realizado em frente à Torre Santander, reivindicando o cancelamento de qualquer processo de demissões que eventualmente esteja em andamento. A diretora executiva do Sindicato, Rita Berlofa, chama a atenção para a incoerência do banco, que anunciou a compra de mais uma instituição financeira, desta vez na Polônia, ao mesmo tempo em que planeja instaurar um plano de demissão em massa no Brasil. "Essa aquisição é mais uma prova de que o Santander está em excelente situação, lucrando alto, comprando bancos e não tem nenhum motivo, nenhuma justificativa de colocar o plano de demissões em prática", disse. "Pelo contrário. O banco tem de contratar mais trabalhadores, investir em treinamento, dar suporte aos bancários que estão sem estrutura para atender aos clientes do Santander Real que vivem o caos da integração", destaca. Negociação sobre Call Center Também nesta terça-feira, dia 5, ocorre reunião específica sobre Call Center, que será realizada das 14h às 16h, na Torre Santander, envolvendo os Sindicatos de São Paulo e Rio de Janeiro, Fetec-SP e Feeb RJ/ES, em cujas bases estão localizados esses serviços. Fonte: Seeb Dourados, com Contraf-CUT



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