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20 de Abril de 2011 às 23:59

MPF vai ajudar Ministério Público Estadual a investigar lavagem de dinheiro em MS

O MPE-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) terá acesso a uma tecnologia utilizada nacionalmente para combater a lavagem de dinheiro pelo MPF (Ministério Público Federal). O crime, geralmente, está associado a atividades ilegais como tráfico de drogas e desvio de recursos públicos por políticos e servidores corruptos. Mato Grosso do Sul, pela ampla faixa territorial que faz fronteira com a Bolívia e o Paraguai, é considerado área estratégica no combate à entrada de drogas no Brasil, com grande atividade de grupos traficantes. Além disso, recentes casos de corrupção têm varrido o cenário político estadual com envolvidos de diversos grupos partidários. A transferência de tecnologia para o recebimento e processamento de informações advindas do Simba (Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias) foi oficializada com um convênio publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (20). A parceria foi assinada pelo Procurador-Geral da República, Roberto Monteiro Gurgel Santos e pelo Procurador-Geral de Justiça do MPE-MS, Paulo Alberto de Oliveira. Lavagem de dinheiro O Simba é um sistema de análise de informações desenvolvido pela Assessoria de Pesquisa e Análise da Procuradoria Geral da República e pela Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do MPF para auxiliar no combate à lavagem de dinheiro. Com o programa de computador, a principal vantagem é a rapidez na avaliação dos dados repassados pelas instituições financeiras sobre movimentações bancárias, fiscais e patrimoniais dos investigados. O Ministério Público Federal foi quem propôs a outros órgãos públicos investigativos, federais e estaduais, a celebração de convênios para utilizarem a ferramenta sem custos. Pelo termo de cooperação técnica, o MPF fará a transferência de tecnologia do Simba para o MPE para auxiliar na análise de quebras de sigilo bancário decretadas pela Justiça com a utilização de relatórios parametrizados. Os órgãos que aceitam a cooperação assumem o compromisso de utilizar os dados somente nas atividades permitidas em lei, sem transferi-los a terceiros, sob pena de extinção do acordo. A duração do convênio com o MPE-MS é de cinco anos. Fonte: Midiamax Campo Grande, por Éser



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