Com o objetivo de conscientizar e mobilizar a sociedade, a campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma iniciativa de extrema importância realizada em todo o mundo. A campanha começa na quinta-feira e termina em 10 de dezembro, para incluir quatro datas importantes: Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres (25 de novembro), Dia Mundial de Combate à Aids (1º de dezembro), Massacre de Mulheres de Montreal (6 de dezembro) e Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro). No Brasil, começou no sábado, 20/11, com o Dia da Consciência Negra. Durante o período, são realizados diversos debates, manifestações públicas, exposições e outros eventos. Além de serem discutidos pontos como as desigualdades de gênero e a violência física, moral e psicológica, que deixam marcas na vida da mulher. O projeto foi criado por feministas e movimentos de mulheres ligados ao Centro para Liderança Global das Mulheres (Center for Womens´s Global Leadership), em 1991, e atualmente é realizado em 159 países. No Brasil, a campanha acontece desde 2002, mobilizando a sociedade civil e os governos de todos os estados. MOVIMENTO FANHA APOIO DAS CENTRAIS As mulheres ganharam uma adesão de peso na luta contra a violência. As centrais sindicais realizam manifestação amanhã, no auditório da Câmara Federal, em Brasília (DF), para marcar o Dia Internacional pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro, quinta-feira. O evento contará com as participações de representantes sindicais dos países que compõem o chamado Cone Sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai). Em todo o mundo, o evento faz parte da programação da campanha dos 16 dias de ativismo contra a violência contra a mulher, ciclo de atividades que tem o objetivo de chamar à atenção para o problema que ainda vitimiza um grande número de mulheres em vários países.