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8 de Agosto de 2012 às 23:59

NEGOCIAÇÃO: A Fenaban também diz não para a saúde

Os lucros obtidos pelos bancos são os maiores entre todos os setores da economia nacional. No ano passado, as cinco maiores organizações financeiras tiveram ganho de R$ 50 bilhões. Mas, na hora de atender as reivindicações da categoria, os bancos só sabem dizer não.
Foi o que aconteceu na rodada de negociação sobre saúde, realizada nesta quarta-feira (08/08). Depois de passar boa parte da manhã discutindo sobre o fim das metas, uma das principais reivindicações da categoria, a Fenaban foi taxativa e disse que a prática é apenas desafiadora, portanto, vai continuar.
A Federação Nacional dos Bancos ainda informou que os casos de assédio moral são isolados. Mas, pesquisa realizada recentemente pelo movimento sindical comprova que cerca de 80% dos bancários já foram vítimas de assédio nas agências.
Apesar de desatualizados dados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) também fazem um alerta. Em 2009, 2.030 bancários foram afastados por conta das Ler/Dort. Outros 1.626 tiveram de se ausentar do trabalho em decorrência de doença mental. 
Com relação ao programa de reabilitação, os banqueiros ficaram de verificar quais empresas vão aderir. Nos demais itens de saúde, a Fenaban enrolou e deixou para debater apenas na próxima rodada de negociação, que acontece na quarta-feira (15/08).
Mobilização
O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região alerta: O resultado das primeiras negociações não deixa dúvidas. A campanha salarial deste ano será dura. Por isso, a categoria deve ampliar a mobilização. Somente com a unidade o movimento sairá vitorioso.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues



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